tag:blogger.com,1999:blog-84275837770762523652024-03-05T02:02:20.912-08:00Taberna políticaUma taberna não é muito mais do que isto: um espaço onde se come, bebe e se discute.
Aqui, come-se, bebe-se e discute-se política.Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.comBlogger27125tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-62393633975751225222013-09-02T06:03:00.003-07:002013-09-02T06:03:28.463-07:00<a href="http://www.presseurop.eu/pt/content/cartoon/4101431-impotencias-ocidentais">A Líbia está fora de controlo… O Egito não ouve… Israel faz o que quer… Não podemos fazer nada contra os massacres na Síria… e quanto ao resto, somos impotentes!</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglzMiAhDmCraGcsaOEaK3JFxWAebLA-TMg4XQaXaNipVM-8DbxYeZJlaTY-kZLPlNlYea1cVZybNVdDhS8_AmYJnGD-faxcHNdGbobRN7WSGZ5TRdSjBFFQhl0rP9RId1Wk_H9IrZLRFA/s1600/tom-mideast.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><strong><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglzMiAhDmCraGcsaOEaK3JFxWAebLA-TMg4XQaXaNipVM-8DbxYeZJlaTY-kZLPlNlYea1cVZybNVdDhS8_AmYJnGD-faxcHNdGbobRN7WSGZ5TRdSjBFFQhl0rP9RId1Wk_H9IrZLRFA/s320/tom-mideast.jpg" width="320" /></strong></a></div>
Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-54828105171105761302013-09-02T02:16:00.001-07:002013-09-02T02:16:12.887-07:00<a href="http://expresso.sapo.pt/o-bloco-ja-nao-e-bom-como-o-milho=f828470">Por outras palavras, o Bloco já não é bom como o milho. É uma velha com buço. Sem a agenda sexy, sem marketeiros e sem fellinianas, este partido ostenta um buço igualzinho ao do PCP. Sim, claro, é um buço muito progressista, muito de esquerda, sei lá, mas não deixa de ser um buço. E, buço por buço, prefiro o da Odete Santos. </a>Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-54813924912366545172013-09-02T02:12:00.005-07:002013-09-02T02:12:59.700-07:00E eu que achava que não havia silly season.... <header><h1>
<a href="http://expresso.sapo.pt/o-piropo-e-o-ridiculo-mundo-do-bloco=f828413">"O piropo e o ridículo mundo do Bloco</a></h1>
<summary></summary><div class="authoring">
<div class="author-info">
</div>
</div>
</header><div class="row-fluid">
<div class="cboth">
</div>
<section id="conteudo"><div class="newsP">
<a href="http://expresso.sapo.pt/o-piropo-e-o-ridiculo-mundo-do-bloco=f828413">Adriana Lopera e Elsa Almeida, na sessão Socialismo 2013, organizada pelo Bloco de Esquerda, dissertaram sobre o piropo. Como nas redes sociais foram satirizadas, depois recuaram e afirmaram que se tratava apenas de "abrir o debate sobre a questão do assédio verbal".</a></div>
<div class="newsP">
<a href="http://expresso.sapo.pt/o-piropo-e-o-ridiculo-mundo-do-bloco=f828413">Reparem como "assédio verbal" tem um ar sério que falta a piropo. Piropo é chiste, é pilhéria. Assédio verbal é claramente um crime. Mas talvez nem seja preciso legislar sobre ele, pois o crime de injúria existe no Código Penal, no artigo 181, que diz assim: "Quem injuriar outra pessoa, imputando-lhe factos, mesmo sob a forma de suspeita, ou dirigindo-lhe palavras, ofensivos da sua honra ou consideração, é punido com pena de prisão até 3 meses ou com pena de multa até 120 dias".</a></div>
<div class="newsP">
<a href="http://expresso.sapo.pt/o-piropo-e-o-ridiculo-mundo-do-bloco=f828413">Porém, o que estas senhoras querem é um crime específico de género. E cito o que dizem, para não restarem confusões: "O assédio só pode estar enquadrado na área na violência contra as mulheres, portanto da violência de género ou a violência machista, e será analisado como mais uma demonstração da relação de poder que a sociedade patriarcal estabelece".</a></div>
<div class="newsP">
<a href="http://expresso.sapo.pt/o-piropo-e-o-ridiculo-mundo-do-bloco=f828413">Mais à frente, as autoras (ver em www.esquerda.net) acrescentam: "O facto de o assédio nunca ser referenciado revela até que ponto está instituído que o piropo é inofensivo".</a></div>
<div class="newsP">
<a href="http://expresso.sapo.pt/o-piropo-e-o-ridiculo-mundo-do-bloco=f828413">Ou seja, se um tipo na rua me disser uma coisa qualquer tipo: "parto-te o focinho" não sendo crime de género, não significa absolutamente nada. Nem sequer uma "demonstração da relação de poder" dos mal-educados contra os civilizados. Mas se for "Ó filha, és boa como o milho" já é um crime diferente.</a></div>
<div class="newsP">
<a href="http://expresso.sapo.pt/o-piropo-e-o-ridiculo-mundo-do-bloco=f828413">O piropo, como quase tudo o que se queira analisar nas relações entre homens e mulheres (e não há piropos homossexuais? Para quem defende a igualdade absoluta já deviam ter pensado nisso), o piropo - dizia - depende da forma, do contexto, da elegância, da oportunidade. Legislar sobre essa matéria é ridículo. Como ridículo é pretender que haja leis específicas para crimes que já estão genericamente previstos e punidos na lei.</a></div>
<div class="newsP">
<a href="http://expresso.sapo.pt/o-piropo-e-o-ridiculo-mundo-do-bloco=f828413">Mas o mundo do Bloco é ridículo. Divide-se em dois. E eu nem quero dizer quais são, pois ainda me acusam de alguma lei que por aí venha..."</a></div>
</section></div>
Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-56464271653489195432012-10-10T06:19:00.001-07:002012-10-10T06:20:34.777-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
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<a href="http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=583287">Exportações aumentam 13,7% em Agosto</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFHMF5cdEHyugD7A2FoY1m8e3XspJ-5w179Lg4CV_P-t2BQgs0fQ2hOMLFwN3LRJhozVTwPRC3i0fKmA7rk_ohiZ_yVrKK3hUkT4xcebsc3iXaqsY2t6SvXdcQtdMYbJcZNqRR6uKci6I/s1600/246620_3729345315778_1312466083_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFHMF5cdEHyugD7A2FoY1m8e3XspJ-5w179Lg4CV_P-t2BQgs0fQ2hOMLFwN3LRJhozVTwPRC3i0fKmA7rk_ohiZ_yVrKK3hUkT4xcebsc3iXaqsY2t6SvXdcQtdMYbJcZNqRR6uKci6I/s320/246620_3729345315778_1312466083_n.jpg" width="250" /></a></div>
<br />Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-34716227353836464182012-10-04T02:40:00.001-07:002012-10-04T02:41:34.723-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBfmsWwlJVEUqisrw3MzNFRQ3rqXmILwb7ezleknPh3ZDhw1qM6q1KuRTSK9AG7tF7rTAA3Il7KTKr2gYcbvp92jasROgEF5wj_mH3ax9OcuRsnJVQxASvujUyP0bj9vPt1WVhXCLBP54/s1600/47566_410544765679643_1557497195_n+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBfmsWwlJVEUqisrw3MzNFRQ3rqXmILwb7ezleknPh3ZDhw1qM6q1KuRTSK9AG7tF7rTAA3Il7KTKr2gYcbvp92jasROgEF5wj_mH3ax9OcuRsnJVQxASvujUyP0bj9vPt1WVhXCLBP54/s400/47566_410544765679643_1557497195_n+(1).jpg" width="400" /></a></div>
<br />Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-80649032481228930912012-10-03T10:38:00.001-07:002012-10-03T10:38:12.340-07:00A variabilidade da "palavra de honra"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKD6VuXHxvTRTekG_1nWYI5L_CoeTmHuuouC2qndj_ZHa8ZXubkCvXbZ7kzO1Q2p0iZrnXpCGF63gKxhx5NVnpA9bZpY5Bud_cFHEDsmV2Ram7hX_ShBzFULidfNLN86JaTOHGavfLtsE/s1600/713887.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKD6VuXHxvTRTekG_1nWYI5L_CoeTmHuuouC2qndj_ZHa8ZXubkCvXbZ7kzO1Q2p0iZrnXpCGF63gKxhx5NVnpA9bZpY5Bud_cFHEDsmV2Ram7hX_ShBzFULidfNLN86JaTOHGavfLtsE/s320/713887.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<a href="http://www.publico.pt/Economia/antonio-nogueira-leite-se-me-obrigarem-a-trabalhar-mais-de-7-meses-so-para-o-estado-palavra-de-honra-que-me-piro--1562544">Será que já vai a caminho do aeroporto?</a>Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-20115978025188388252012-10-02T09:38:00.000-07:002012-10-02T09:39:46.621-07:00Preparem la guardia civil...<iframe width="490" height="280" src="http://www.youtube.com/embed/8RRBYKS5Q40" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-90337538758415441482012-09-26T00:58:00.002-07:002012-09-26T00:58:44.071-07:00<a href="http://economico.sapo.pt/noticias/buscas-domiciliarias-a-exministros-socialistas_152551.html">Enapá, precisam de ajuda?? </a>Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-53566917484448300802012-09-20T03:41:00.002-07:002012-09-20T03:41:24.831-07:00<i><a href="http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/09/20/cds-pp-disponivel-para-aceitar-convite-do-psd-para-um-encontro-que-devera-ocorrer-hoje">Não costumam trocar e-mails e nºs de telemóvel?</a></i><br />
<br />
Haja paciência.Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-75562462313281351172012-09-17T01:45:00.001-07:002012-09-17T01:47:46.768-07:00<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;"><a href="http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2012/09/17/empresarios-do-calcado-admitem-distribuir-poupanca-na-tsu-pelos-trabalhadores">Os empresários do calçado defendem que a redução da contribuição das empresas para a Segurança Social e o agravamento para os trabalhadores é uma medida injusta, admitindo distribuir a poupança alcançada pelos seus funcionários. </a></span></h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Cá está:</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"O dinheiro que eu ganhar será diretamente para os trabalhadores", garantiu o empresário de calçado Luís Onofre, na feira calçado em Milão, rejeitando que a proposta do Governo de reduzir a Taxa Social Única (TSU) conduza à criação de emprego. </span></div>
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O empresário explicou que distribuir a poupança conseguida com a redução da TSU "é uma forma de motivar" os 52 funcionários que emprega na fábrica em Oliveira de Azeméis, considerando que "se a ideia é aumentar a produtividade nacional, esta medida vai no sentido contrário". </span></div>
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Este apoio às empresas não vai criar mais emprego. Eu não vou criar mais emprego", declarou. </span></div>
</div>
</div>
Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-6132961496669849932012-09-15T10:38:00.001-07:002012-09-15T10:44:18.997-07:0015 de Setembro<div style="text-align: justify;">
Urge fazer duas questões:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
-As medidas apresentadas resolvem? Não. Os resultados da descida da TSU são absolutamente marginais do ponto de vista económico e do ponto de vista da criação de emprego. As medidas não fazem, de facto, sentido e actuam pouco onde o PSD e CDS defendiam. O nosso querido Leviatã atingiu dimensões incomportáveis e que nos estão dia para dia, a levar à bancarrota. Uma irresponsabilidade total por parte de quem tem o dever de estudar, de encontrar soluções e de as apresentar aos portugueses de forma coerente. É isso, primeiro ponto, falta de coerência. </div>
<div style="text-align: justify;">
Como escreve Henrique Raposo, <i>"as empresas não têm acesso ao financiamento bancário e sem esse impulso, têm poucas oportunidades de lançar investimento criador de emprego. Descer a TSU num contexto de escassez de crédito para as empresas é o mesmo que plantar um belo jardim e esquecer a água, é o mesmo que dar viagra a um eunuco"</i></div>
<div style="text-align: justify;">
Um governo que é incapaz de executar uma política de corte claro e duro à despesa pública, permitindo aos portugueses um raciocínio economicamente saudável, é imperdoável.</div>
<div style="text-align: justify;">
Crise na coligação?!? Há muito menino no PSD e CDS que ainda não percebe que isto não é uma questão partidária, ou pelo menos, deixou de o ser. É uma questão de Estado e não adianta teatrozinhos de parte a parte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="border: 0px; font-family: Verdana; font-size: 11px; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
- Depois, há outra questão importante: o impacto que esta medida causa na coesão social do país. </div>
<div style="text-align: justify;">
A forma de anúncio das medidas (e sem esperar pelas reacções da troika, disparate completo!!), criaram o sentimento de angústia e desespero que era aquilo que ainda nos diferenciava de países onde os brandos costumes não são tão visíveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJV6BN8G4gVBADCtjOBk58EbTNwV5ehIq9ADy_rvw3GyU21IzTZrhweQf3ogkGhSblyk_98e4uKzCg6JpuqeLy76AgCEJ71OJ6jO9QIMgbOGsmZIOnftnqlz8TMnCJoZ-I9_-BK6nWmzw/s1600/185037_441217642587092_582279677_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJV6BN8G4gVBADCtjOBk58EbTNwV5ehIq9ADy_rvw3GyU21IzTZrhweQf3ogkGhSblyk_98e4uKzCg6JpuqeLy76AgCEJ71OJ6jO9QIMgbOGsmZIOnftnqlz8TMnCJoZ-I9_-BK6nWmzw/s200/185037_441217642587092_582279677_n.jpg" width="200" /></a></div>
<br />
Agora, não me venham com manifestaçõezinhas de<i> "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas</i>". Isto é brincar com o País, é a brincar com tudo o que já se conseguiu até agora (que é, por vezes, também esquecido).</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK2vf_ZhO_3rB4cxRs02MqbU2-xYQYb3OkG9JP-4IoUSysDF0pcxenZnOQ4q4VMQzLcrJoIwwLiXO2b8XSbpeDYZw-nxheNp9aWGqrTXohQ5MJLjYBuc4UCD6fJna6-VgRY33u58tn590/s1600/Que-se-lixe-a-troika.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK2vf_ZhO_3rB4cxRs02MqbU2-xYQYb3OkG9JP-4IoUSysDF0pcxenZnOQ4q4VMQzLcrJoIwwLiXO2b8XSbpeDYZw-nxheNp9aWGqrTXohQ5MJLjYBuc4UCD6fJna6-VgRY33u58tn590/s200/Que-se-lixe-a-troika.jpg" width="200" /></a></div>
O pior que nos podia acontecer neste momento, enquanto País que mostra confiança aos mercados externos, era uma crise política. E anda por aí muita gente com sede de que isto vire Atenas. O PS, então, tem uma "grande lata", age e fala aos portugueses como se eles não tivessem memória e como se o PS não tivesse grande responsabilidade pela situação em que nos encontramos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se bem me lembro, Sócrates teve a proeza de duplicar a dívida soberana de Portugal durante os 6 anos de governação. Aumentou a função pública, aumentou as obras públicas, venceu as eleições à custa de promessas que sempre dependiam de recurso ao crédito obtido nos mercados internacionais. </div>
<div style="text-align: justify;">
E aqueles que vão à manifestação são os mesmos que sofrem de amnésia, aqueles que não quiseram saber e foram atrás do direito ao TGV e quilómetros de auto-estradas para impedir que uma região se sentisse inferior a outra, as PPP e as ex-Scuts - o Dr. Paulo Campos ainda tem um lugarzinho na Assembleia? </div>
<div style="text-align: justify;">
E então, vão exigir agora o quê?</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mentes pequenas discutem pessoas, mentes medianas discutem eventos e grandes mentes discutem soluções e ideias, já dizia a primeira-dama dos EUA há cerca de 80 anos atrás.</div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="border: 0px; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: 11px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: small;">É esse o problema. É o défice democrático que existe no nosso país, é a falta de sentido de Estado e a gritante necessidade de revitalização dos partidos políticos no sentido da sua acção em prol do caminho certo para o País.</span>
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O nosso país, mais do que economicamente e financeiramente falido, é civicamente e moralmente destruído.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sentem-se à mesa, discutam, encontrem medidas viáveis, medidas com sentido.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Porque eu, eu também partilho deste sonho.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5cvROfk8oX_QjD1lupCz_8UJnKv4WhWUXhhpDFqRiEH2LF0FPUcCw46zf9zzqJugjKV291vPGt6i5xwXcTxKap8ZEpJ7JO9Cvlc6_aco8VSj_QZHadyYJwzmBadMSt_Zv-qSiEBCPTU8/s1600/fotografia-6701.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5cvROfk8oX_QjD1lupCz_8UJnKv4WhWUXhhpDFqRiEH2LF0FPUcCw46zf9zzqJugjKV291vPGt6i5xwXcTxKap8ZEpJ7JO9Cvlc6_aco8VSj_QZHadyYJwzmBadMSt_Zv-qSiEBCPTU8/s400/fotografia-6701.jpg" width="400" /></a></div>
</div>
<br />
<br />Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-56550010274439587212012-09-11T01:34:00.005-07:002012-09-15T13:18:13.991-07:00#2 Ainda sobre o anúncio do PM<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Aquilo que poderia muito bem ser uma carta aberta a Pedro Passos Coelho. Exige-se mais coragem e dignidade nas opções políticas. Principalmente isso, sim, dignidade.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHm0M1ahlgnFavRx17wpf1BMBFpHMuctCfBePiIBk533BBcQfjOOK3PBubQfKmMB9UV4LS5pNptNR1LAxfNhbBgJ11MU6Mae0REAczZx1Ly0ESJLSR17v5m-27MczN0is5ySfSo3UOdGQ/s1600/13656225_rsFCp.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="373" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHm0M1ahlgnFavRx17wpf1BMBFpHMuctCfBePiIBk533BBcQfjOOK3PBubQfKmMB9UV4LS5pNptNR1LAxfNhbBgJ11MU6Mae0REAczZx1Ly0ESJLSR17v5m-27MczN0is5ySfSo3UOdGQ/s400/13656225_rsFCp.jpeg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um texto acertivo, por<i> Pedro Santos Guerreiro:</i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
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<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577365"><strong style="background-color: white; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">1. Chegará a altura em que deixaremos de perguntar de quem é a culpa </strong><span style="background-color: white;">e quereremos ouvir apenas um pedido de desculpa. Um sinal de arrependimento, uma confissão de erro, uma liquidação da dívida moral do país sobre o seu povo. Talvez então recomecemos a acreditar. No que nos dizem. Neles. Nos tingidos pela incompetência. Nos ungidos de espírito de missão. Nos que falham. </span></a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577365">O anúncio de medidas de austeridade feito pelo primeiro-ministro ao entardecer de sexta-feira, antes de um jogo de futebol, é uma tragédia. Não é o seu primeiro nem último acto, é a tragédia em curso. Tratá-lo com ligeireza, como o Governo fez, é transformá-lo numa comédia. Confessar que custa muito dar estas notícias, vitimizando-se, é transformá-la numa farsa. Infelizmente, o primeiro-ministro padece desse frequente exibicionismo da humildade, condói-se da sua missão. Mas o problema não é esse.</a></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">(...)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><strong style="background-color: white; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"></strong><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<strong style="background-color: white; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577365"><strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">5. Estas medidas não são apenas uma saída de emergência. </strong>Desta vez, o Governo aproveitou para fazer uma reforma estrutural: a subida permanente (repete-se: permanente) dos descontos para os trabalhadores, a descida para as empresas. Concretiza-se o desejo da descida abrupta da TSU. Financiada por quem trabalha. Com o pretexto de que vai aumentar o emprego.</a></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577365">Esta medida tem um impacto muito, mesmo muito positivo nas empresas. É uma redução pronunciada, o que melhora a sua competitividade e pode aliviar a pressão financeira na tesouraria e junto dos bancos a que devem. Mas fá-lo transferindo esse peso para os trabalhadores (e, não o sabemos ainda, provavelmente para os pensionistas). A redução salarial líquida acumulada pela austeridade é brutal. O crédito malparado que pode descer nas empresas vai certamente aumentar nos particulares. Além disto, esta medida beneficia todas as empresas, incluindo os famigerados sectores não transaccionáveis.</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577365">Depois da reforma da legislação laboral, temos pois a descida abrupta da TSU para as empresas. Nunca um Governo foi tão amigo das empresas. Num mundo perfeito, as empresas serão agora amigas dos trabalhadores. Porque se é verdade que as empresas exportadoras vão poder contratar mais gente, as empresas expostas ao mercado interno não precisam de aumentar capacidade instalada, porque a procura está em queda. Isso significa que não precisam de contratar mais pessoas. Vão apropriar-se do bónus do Governo. </a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577365">A pressão social é mais do que um conceito abstracto. Se o Governo se mostra mais preocupado com as sociedades do que com a sociedade, e se as empresas não souberem ajudar depois de serem ajudadas, o resumo destas medidas de austeridade é só um: aumento de impostos, redução de salários. </a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577365">Esta insensibilidade do Governo em relação a quem paga impostos é assustadora. Talvez seja tique da tecnocracia, o de medir o impacto das decisões ao equilíbrio entre as receitas que se ganham para o défice e a popularidade que se perde nas sondagens. O país já foi cozido e está agora a ser cosido - e nem nos dizem sequer quanto dinheiro nos vão tirar. Sim, eles sabem o que fazem. Só não sabem o que nos fazem. Mas querem que os adoremos. </a></span><br />
<br />
<br /></div>
<span style="background-color: white;">
</span>
<br />
<div class="component" id="com_shownews_v2_11335" style="border: 0px; float: left; font-family: arial, verdana, Helvetica; font-size: 15px; margin: 10px 0px 0px 10px; outline: 0px; padding: 0px; width: 670px;">
<div class="width100x100" style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; width: 670px;">
<div class="com_shownews_fontsize_5" id="cuerpoNoticia" name="cuerpoNoticia" style="border: 0px; font-size: 11px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">
<div class="com_shownews_bodynews" style="border: 0px; font-family: verdana; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">
<div class="com_shownews_text" style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">
<br /></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-55787920106964799532012-09-10T03:34:00.001-07:002012-09-10T03:34:16.780-07:00Quanto ao anúncio do nosso PM, só me ocorreu <a href="http://expresso.sapo.pt/familia-de-patinhos-vai-tentar-atravessar-auto-estrada-movimentada=f752101">isto</a>...<br />
<br />Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-8744795089098597552012-09-04T06:42:00.004-07:002012-09-11T01:53:55.272-07:00Desculpe, importa-se de repetir?<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 18px;"><a href="http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/candida-almeida-diz-que-os-politicos-portugueses-nao-sao-corruptos-1561339?showVideo=1">“Digo olhos nos olhos: O nosso país não é corrupto, os nossos políticos não são corruptos, os nossos dirigentes não são corruptos”,</a></span></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<br />
<div class="newsP" style="border: 0px; margin-bottom: 10px !important; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em Dezembro de 2011, numa conferência do Ministério Público sobre o combate à corrupção, criticou o "excesso de garantias" de que dispõem os arguidos e os poderes infindáveis de que beneficiam os acusados... de <b>crimes de corrupção</b> e defendeu (ainda!!) alterações da lei para combater o crime organizado, cada vez mais evidente e que, segundo a mesma "toma conta do poder de decisão".</span></div>
</div>
<div class="newsP" style="border: 0px; margin-bottom: 10px !important; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="newsP" style="border: 0px; margin-bottom: 10px !important; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Afinal, em que ficamos?</span></div>
</div>
<div class="newsP" style="border: 0px; font-family: Verdana; margin-bottom: 10px !important; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="border: 0px; font-family: Verdana; font-size: 11px; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></div>
Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-67029595154933631162012-08-27T13:22:00.000-07:002012-08-27T13:24:42.596-07:00#1 Porque chegámos a este estado?<div style="text-align: justify;">
Paulo Trigo Pereira apresenta o livro <i>Portugal: Dívida Pública e Défice Democrático.</i>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Alerta para o facto de que os problemas das finanças públicas em Portugal não são conjunturais e têm as suas raízes no mau funcionamento da Democracia. Defende a renovação da Democracia portuguesa, no sentido da sua requalificação. E dá um exemplo dessa renovação: discussão das medidas da política antes de serem aplicadas. Sejam medidas legislativas, decisões de investimento público ou outras. Até ao fim do ano, vai sair um pacote de medidas para as autarquias, incluindo uma nova lei de finanças locais. A verdade é que se isto for feito por comissões à porta fechada, sem debate público, vão sair más leis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-60912598390259932082012-07-16T13:51:00.001-07:002012-07-16T13:51:54.876-07:00Upss<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/dcyir_ZVJEo?fs=1" width="459"></iframe>Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-80568321770637308502012-07-10T02:14:00.003-07:002012-07-10T02:18:49.985-07:00"Um país invertebrado", por Vasco Graça Moura<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">"<a href="http://www.blogger.com/goog_1448242220">A defesa e valorização da nossa língua no plano internacional, muito em especial junto das instâncias da União Europeia, tem sido preocupação constante de alguns parlamentares. Nos tempos em que exerci o mandato de deputado ao Parlamento Europeu não fui o único a envolver-me nessa questão, sendo justo salientar nomes como os dos então meus colegas Edite Estrela e José Ribeiro e Castro, aquela reforçando frequentemente a insistência na não marginalização do português no trabalho das comissões e este procurando consagrar por vários modos o reconhecimento efectivo da projecção internacional do português.</a></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><a href="http://www.blogger.com/goog_1448242220">É precisamente de José Ribeiro e Castro um artigo publicado no Expresso de 19.2.2011, sob o título "Requiem pela língua portuguesa", a propósito da cooperação reforçada que visa privilegiar as línguas inglesa, francesa e alemã, no tocante ao registo de patentes.</a><a href="http://www.blogger.com/goog_1448242220">Só posso aplaudir o que ele diz. E corroborar o princípio, mais do que evidente quanto às línguas nacionais, de que não são admissíveis línguas de primeira e línguas de segunda na União Europeia. Muito embora se possa compreender que o registo de patentes se simplificaria consideravelmente se se reduzisse o número de idiomas em que é admitido, não se pode aceitar esse argumento: de outro modo, também se simplificariam todos os pro- cedimentos e se economiza- riam verbas astronómicas se fosse dispensado o recurso às vá- rias línguas nacionais, quer nas várias instâncias europeias, quer no resto do mundo... </a></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><a href="http://www.blogger.com/goog_1448242220">A União Europeia tem necessariamente de pagar o preço da sua diversidade linguística e da sua pluralidade cultural.</a><a href="http://www.blogger.com/goog_1448242220">Todavia, se é certo que estou plenamente de acordo com Ribeiro e Castro quanto a todos os pontos por ele aflorados, devo dizer que Portugal tem o que merece. O nosso país, pela mão obscena dos seus políticos, tem perpetrado tão implacavelmente o assassínio da sua língua materna, com a alegre colaboração de alguma comunicação social, que as patentes são pequenas bodelhas boiando no vasto oceano de tanta irresponsabilidade.</a></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><a href="http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1790625&seccao=Vasco%20Gra%E7a%20Moura&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco">A maneira como essas entidades se prestaram a acatar uma ignomínia, aliás inaplicável, que dá pelo nome de Acordo Ortográfico é eloquente: para não falar já nas trapalhadas relativas ao emprego do hífen e ao uso de maiúsculas e minúsculas, acontece que ninguém é capaz de fazer funcionar correctamente as suas regras, por ser impossível determinar, no tocante às chamadas consoantes mudas, quando é que elas se mantêm, por serem pronunciadas num ou noutro dos lados do Atlântico, e quando é que elas se suprimem, por não o serem em nenhum deles.</a>"</span></div>Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-6697690907227952752012-07-05T01:48:00.005-07:002012-09-11T01:57:35.398-07:00Iliteracia legislativa<br />
<div style="text-align: justify;">
<i><a href="http://www.blogger.com/goog_1003347158"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando lê uma lei portuguesa, um sujeito vê ali um cotonete, uma coisa ambígua que dá para os dois lados. Há ali o culto da imprecisão. Às segundas, quartas e sábados, a lei é x; às terças, quintas e domingos, a mesma lei é y.</span></a></i></div>
<span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span>Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-12306145081898684842012-05-22T06:05:00.002-07:002012-05-22T06:05:22.637-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit_-g6Om_6j0rHfoIXLbP1tmrtFCuIT078fLsAWl5YRAI2dAOh4xJRbU34sfzJuF8V1mO-DtlOCxbFFRmzyqSH8MjYaSAMfkmQ0-JrPBSq0VlB6Mn7vSE1gSjfMNAlBY7-xvBhSpAIL7o/s1600/182355_341336589270000_211010882302572_823398_423906421_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit_-g6Om_6j0rHfoIXLbP1tmrtFCuIT078fLsAWl5YRAI2dAOh4xJRbU34sfzJuF8V1mO-DtlOCxbFFRmzyqSH8MjYaSAMfkmQ0-JrPBSq0VlB6Mn7vSE1gSjfMNAlBY7-xvBhSpAIL7o/s320/182355_341336589270000_211010882302572_823398_423906421_n.jpg" width="229" /></a></div>
<br />Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-60530781738554944902012-04-23T03:08:00.000-07:002012-04-23T13:57:35.966-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWOwWfBT_njJlDwhjc_vKGojLAqzmP3fd4L-gBX-7D36fMcUUnoHCuxQEHUN6XHYpJ5mlAwHUfcZkQ0olD_W2fwUpEOoecyh0L0eCQBiLhrelgcyXdz2ocKMgvOVAHq1MaoUyeuXK0vpY/s1600/portugal2be2ba2bponte.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="189" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWOwWfBT_njJlDwhjc_vKGojLAqzmP3fd4L-gBX-7D36fMcUUnoHCuxQEHUN6XHYpJ5mlAwHUfcZkQ0olD_W2fwUpEOoecyh0L0eCQBiLhrelgcyXdz2ocKMgvOVAHq1MaoUyeuXK0vpY/s320/portugal2be2ba2bponte.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="stTxt" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<div class="stTxt" id="bodyText" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<div class="newsP" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 15px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">"<a href="http://www.blogger.com/goog_1432651971">Portugal sempre precisou de turismo, mas agora precisa ainda mais. Porquê? Porque o turismo é uma <i>exportação</i>. É uma exportação de caipirinha na mão, mas é uma exportação. E nós, neste momento, precisamos de todas as exportações que conseguirmos encontrar. É, portanto, um absurdo aquilo que se está a passar em algumas auto-estradas que fazem fronteira com Espanha, como por exemplo a via do Infante: os turistas espanhóis são barrados por portagens idiotas; portagens que, vejam só, exigem um imposto em troca da entrada em Portugal; portagens que dizem "olhem, nós temos um país especial e bonito, logo, vocês têm de pagar para entrar, percebem?". Não, não percebem. Em consequência, cidades como Vila Real de Santo António, que dependiam do salutar comércio entre espanhóis e portugueses, estão a morrer. </a></span><br />
<br />
<a href="http://www.blogger.com/goog_1432651971" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Vamos lá ver se nos entendemos. As ex-SCUT são um assunto nosso. As ex-SCUT resultaram de um disparate de Guterres e Cravinho, e agora temos de pagar esse disparate. Ok, é a vidinha. Mas isto é um assunto interno, isto resolve-se dentro do balneário. Nós é que temos de pagar as portagens, não os espanhóis e outros estrangeiros que entrem em Portugal com o seu carro. Colocar os espanhóis a pagar portagens logo à entrada é o mesmo que dizer "olhem, deem meia volta, que nós não queremos o vosso dinheiro". Isto é um absurdo. Aquelas portagens estão a impedir a entrada de dinheiro em Portugal, numa altura em que Portugal precisa de todas as injecções de capital, mesmo aquelas que entram a bordo de um Opel Corsa.</a></div>
<div class="newsP" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 15px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><a href="http://www.blogger.com/goog_337552843">Barrar a entrada de turistas da nona economia do mundo seria sempre um absurdo. Barrar a entrada dos chavalos e muchachas da nona economia do mundo no actual contexto é um acto suicida; um suicídio tão absurdo que chega a ter piada. É que aquelas portagens estão a dizer o seguinte aos incrédulos turistas que tiveram o azar de escolher Portugal para andar de carro: "sim, somos pobres, mas acima de tudo somos muito estúpidos".</a></span></div>
<div class="newsP" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; margin-bottom: 15px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><a href="http://expresso.sapo.pt/pobres-mas-sobretudo-estupidos=f719353">H</a><a href="http://expresso.sapo.pt/pobres-mas-sobretudo-estupidos=f719353">enrique Raposo in Expresso</a></i></span></div>
</div>
</div>
<div id="google_ads_600x300" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: Verdana; font-size: 11px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<div id="google_ads_div_Expresso_600x300_ad_wrapper" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
</div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: 11px;"><br /></span></span></div>Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-36427820909741918162012-04-22T10:11:00.002-07:002012-04-22T13:29:05.112-07:00Conde Rodrigues, o estagiário<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Em Março, uma auditoria do Tribunal de Contas ao contrato de arrendamento do edifício que alberga o Tribunal da Amadora arrasou a conduta de Conde Rodrigues na Secretaria de Estado da Justiça, em 2009. Este é um dos muitos casos de violação das leis da despesa e da contratação pública, de enquadramento orçamental e do património imobiliário público, nos quais Condes Rodrigues, ex-secretário de Estado da Justiça, actual estagiário de Rogério Alves (permitam-me que diga que acho este "pormenor" absolutamente fantástico? - fantástico, terei escolhido a palavra certa?), esteve envolvido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Parece que ninguém se importa com este assunto, o hábito de tentar controlar o sistema judicial através do poder político. Sinais muito graves. O poder político mete as garras de fora, tenta aniquilar o poder judicial e como é que ninguém reage? Separação de poderes?! <i>Naaaa</i>, o que é isso??</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-53564455741782815382012-04-19T13:14:00.001-07:002012-04-19T13:14:55.430-07:00<a href="http://publico.pt/Pol%C3%ADtica/maria-jose-mesquita-substitui-saragoca-da-matta-na-candidatura-ao-constitucional-1542780" target="_blank">Afinal, o PSD percebeu que não é bom "abandalhar" o Tribunal Constitucional</a>.<br />
<div><br />
<div>E o PS, é para quando?<br />
<div><br />
</div></div></div>Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-8370056755005962792012-04-19T08:24:00.005-07:002012-04-19T13:04:59.173-07:00Ainda sobre a nomeação dos juízes para o TC<div class="newsP" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 10px !important; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjClXfFSt7nxoptRfQb00T6mfkd3KkqKJXuYw7Z4CfDMJ-7vHlrRmtBQoaV86GeH2QZ-95VVZGDYb4wOeWgjjDtmPYEC1DI6lNHNk0pmrvvS4ZvZXEWha2wynJs4YE6BbJJSnbvX-CmQFY/s1600/m_100321st.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjClXfFSt7nxoptRfQb00T6mfkd3KkqKJXuYw7Z4CfDMJ-7vHlrRmtBQoaV86GeH2QZ-95VVZGDYb4wOeWgjjDtmPYEC1DI6lNHNk0pmrvvS4ZvZXEWha2wynJs4YE6BbJJSnbvX-CmQFY/s320/m_100321st.jpg" width="320" /></a></div><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><a href="http://www.blogger.com/goog_969426342">"Para explicar a falta de cultura institucional da minha pátria querida, costumo contar uma história aos meus amigos yankees. Num belo dia de sol, um juiz do Tribunal Constitucional (TC) saltou para o governo. Um membro do mais alto tribunal da nação ingressou, de um momento para o outro, no poder executivo. Separação de poderes? Não. Isso é coisa para yankees. E sabem o que é ainda mais divertido? Esse indivíduo foi juiz do TC apenas durante um mês ou dois. O PS nomeou-o juiz e, logo a seguir, foi buscá-lo para o ministério da administração interna. Eis a história do fantástico Rui Pereira, o maçom voador: ex-director das secretas, ex-juiz, ex-ministro.</a></span></div></div><div class="newsP" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 10px !important; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><a href="http://www.blogger.com/goog_969426342">Ao que parece, este regabofe institucional continua activo. Lendo Pedro Lomba (<i>Público</i>, 17 de Abril), descubro que o PS de Seguro tem tanta cultura institucional como o PS de Sócrates. É pena. Se Rui Pereira saltou do TC para o governo, Conde Rodrigues (ex-secretário de estado) salta do governo para o TC. Esta gente está a brincar ao bungee jumping com as instituições da república. Ui, ui, alguém vai alegar que Conde Rodrigues foi juiz durante ano e meio. Mas como é que 18 meses de magistratura habilitam alguém a ser juiz do mais alto tribunal da nação? O TC não é da Joana, o TC não é uma câmara municipal para ficar assim à mercê da lógica <i>boyística</i> dos partidos. E, já agora, o PSD também não fica bem na fotografia. Parece que os laranjinhas propuseram para o TC um senhor chamado Paulo Saragoça da Mata. Pelo que percebo, este senhor nunca foi juiz e foi advogado de Vale e Azevedo.</a></span></div></div><div class="newsP" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 10px !important; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><a href="http://www.blogger.com/goog_969426342">Mas o pior disto tudo não é a falta de respeito institucional dos partidos e dos políticos. O pior é a ausência de polémica sobre este assunto. O jornalismo político desta santa terra só liga à baixa politiquice marcelista, ao diz-que-se-diz entre líderes partidários. O jornalismo vive enterrado no sistema partidário e não percebe que uma democracia não é só isso. Aliás, uma democracia saudável, aqui ou na terra dos yankees, depende da contenção do poder do sistema partidário. Uma série de instituições, a começar pelo TC, deve estar livre do poder dos partidos. Mas, em Portugal, só dois ou três totós é que se preocupam com estas questões. É a vidinha.</a></span></div></div><div class="newsP" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 10px !important; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><a href="http://expresso.sapo.pt/quando-portugal-e-mesmo-a-republica-das-bananas=f720125" target="_blank">Assinado: um dos totós".</a></span></div></div><br />
<span style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><i>Henrique Raposo in <a href="http://networkedblogs.com/wCKrN?ref=nf" target="_blank">Expresso</a></i></span></span></div><span style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;"> </span><br />
<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><span style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: 11px;"><br />
</span></span></span></div></div>Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-18343588246389427242012-04-19T06:01:00.017-07:002012-04-19T08:33:29.178-07:00A manipulação de um Estado de Direito<div class="com_shownews_lead paddingBottom20px" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0em; margin-left: 0em; margin-right: 0em; margin-top: 0em; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><a href="http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=551685&pn=1" target="_blank">Pobre Tribunal. Pobre Constituição.</a></span></div><div class="com_shownews_text" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;"></div>Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8427583777076252365.post-38606401384734115032012-04-12T14:23:00.025-07:002012-04-19T13:08:16.559-07:00O pacto orçamental<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><i><span style="background-color: white; text-align: left;">"O que é perturbador é o facto de, em meia dúzia de anos, termos destruído tanto do que o que levou mais de meio século a construir. No fundo, no meio de temores, hostilidades, inquietantes nacionalismos e calculismos eleitoralistas, substituímos valores e ideais por contabilidade financeira e eleitoral. Para mais não dá a memória nem a literacia europeia dos que hoje comandam os nossos destinos. </span></i><i><span style="background-color: white; text-align: left;">Num discurso magnífico de lucidez e actualidade, Jacques Delors recorda os avanços consignados no Tratado de Maastricht: o domínio comunitário (económico, financeiro e social), a política externa e de segurança comum, a segurança interna e claro, o Tratado como suporte da União Económica e Monetária, o mais largo e mais importante dos passos dados tendo em vista a unidade dos europeus. Que fizemos nós desde então? Esquecemos a nobreza e a importância da causa. Em vez de pensarmos estrategicamente a Europa e a saída para a crise global que nos atormenta, reduzimos Maastricht a uma caricatura contabilística: chamamos regra de ouro à redução do deficit estrutural a 0,5% do PIB; criámos mecanismos de vigilância e castigo e colocámo-los à frente de um desígnio estratégico baseado na solidariedade e na persuasão; pusemos sob tutela e obrigámos os mais vulneráveis a uma disciplina financeira férrea sem a qual deixará de haver qualquer tipo de apoio"</span></i></span></div><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: right;"><i><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">"A Europa entre dois tratados", J. M. Brandão de Brito in Jornal de Negócios</span></i></div><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEMphUR6620LchgJRcJCg0vDmz8dNP1GuXTPBIss7yX0mpuq7Zngvq62HLvgklSYCcN2IlMfNyPcKsSobn9qM0OWOBZ2mN0zLqTnD-hXae_MYPJLzR-qSjTie2wHpZc3zyWCQzpqXAdok/s1600/parlamento-votacaooe2011450383911684d519_400x225.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEMphUR6620LchgJRcJCg0vDmz8dNP1GuXTPBIss7yX0mpuq7Zngvq62HLvgklSYCcN2IlMfNyPcKsSobn9qM0OWOBZ2mN0zLqTnD-hXae_MYPJLzR-qSjTie2wHpZc3zyWCQzpqXAdok/s1600/parlamento-votacaooe2011450383911684d519_400x225.jpg" /></a></div><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Após 20 anos da assinatura do Tratado de Maastricht, abrindo um período de grande optimismo, 20 anos depois, aprova-se um novo "tratado", um pacto orçamental que pretende salvar a UE.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Vinte anos depois, a UE vive períodos de grande instabilidade, de profunda indefinição e de constante alarmismo financeiro.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Pergunto-me se alguns países que constantemente criticam os países da Europa do Sul (aqueles que até se propõem cumprir limites tão excepcionais de défice como os maravilhosos 0.35%), serão tão severos ou tão compreensivos consigo próprios quando os problemas rapidamente os atingirem.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Os países da Europa do Sul como Portugal, Espanha, Grécia e a própria Itália, precisaram (e continuam, em muitos casos) de reformas estruturantes fundamentais. E isso tornou-se inevitável a partir do momento em que países como a Alemanha e a França sentiram o alastrar do contagiante derrapar dos mercados.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Há muito que entendo que um dos problemas - que rapidamente é esquecido - da Europa, são os próprios cidadãos: aqueles que não entendem o que é a Europa, o que é pertencer a uma União Europeia, o que é ser cidadão europeu. Não perceber os problemas que a Europa atravessa, quais as soluções possíveis e as propostas em cima da mesa.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Rapidamente, nas últimas semanas, este cenário se repete.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Condenando ou não a tomada de posição com a assinatura deste <a href="http://european-council.europa.eu/media/639122/16_-_tscg_pt_12.pdf" target="_blank">Pacto Orçamental</a>, a verdade é que quem não conhece o próprio tratado e as disposições que o completam, necessariamente não perceberá a situação concreta que este pacto criará em cada país.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Portugal, a cumprir um rigoroso programa de assistência financeira, englobando medidas específicas no âmbito do défice e da dívida pública, encontra-se, neste momento, excluído dos eventuais "procedimentos de défices excessivos" mencionado no Tratado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">A situação afigura-se de absoluta clareza.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">1. É necessário evitar futuras derrapagens de défice e aumento exponencial de dívida pública, à semelhança do que tem ocorrido nos últimos anos. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">2. Torna-se preemente salvar a União Europeia da crise financeira e económica em que está mergulhada, salvando o euro, surgindo o pacto orçamental como o tratado a ratificar e a cumprir por todos os Estados-membros como o compromisso sério, única forma de recuperarmos a nossa soberania. A soberania deixa de existir quando somos alvo de intervenção externa nos termos em que estamos a ser.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">3. Portugal encontra-se a cumprir um rigoroso e difícil programa de assistência financeira, com grande esforço e sofrimento dos portugueses. Foram traçadas metas rigorosas que são, progressivamente, atingidas. Mas atingi-las leva, obviamente, o seu tempo. Muitos perguntarão como será possível reduzir o défice e a dívida para valores heróicos como os propostos agora no Pacto Orçamental. A arrumação da casa leva o seu tempo, a diminuição da dívida e do défice é progressiva e não (e muito bem) sem o acompanhamento de medidas que estimulam o crescimento económico e o emprego. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Não podemos ser irrealistas a este ponto, asfixiando o país e a possibilidade de voltarmos, novamente, ao mercado. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Por isso, a assinatura deste pacto orçamental significa, todavia, um avanço para a Europa, neste ponto: há uma vontade de seriedade nas contas públicas, há um compromisso que se vê a ser adoptado, há uma vinculação dos países a cumprirem metas muito sérias.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Além disso, o próprio tratado prevê a avaliação contínua pela Comissão Europeia do cumprimento das metas estabelecidas. Prevê circunstâncias excepcionais a ocorrer nos Estados-Membros como <i>"períodos de recessão económica grave tal como constam do Pacto de Estabilidade e Crescimento revisto, desde que o desvio temporário da Parte Contratante em causa não ponha em risco a sustentabilidade das finanças públicas a médio prazo". </i>Afinal é possível. É possível pegar neste tratado e conseguir retirar-lhe uma grande importância.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Resta saber como tudo isto vai ser gerido, como a avaliação será feita, se a regra e esquadro, se com o bom senso que deve imperar quando está em jogo uma União Europeia composta por países tão diferentes do ponto de vista financeiro, do ponto de vista da capacidade de accionar reformas estruturais, da capacidade de obter níveis tão "atléticos" de excelência orçamental e das próprias circunstâncias políticas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><br />
</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: 11px;"><br />
</span></span></div>Ana M. Pedrohttp://www.blogger.com/profile/05637320139840136110noreply@blogger.com0